Nova Tendência: Economia Colaborativa

Economia Colaborativa, o que esperar?

Que crises econômicas estão pegando no bolso de diversos países, disso não temos mais dúvidas. É só observar a situação do nosso próprio país que é possível perceber que há algo errado. E, numa onda de “quem quer tem que fazer acontecer”, começou a se espalhar uma nova forma de relacionamento econômico: a economia colaborativa (ou compartilhada).

A ideia geral baseia-se principalmente na sustentabilidade. Tenho produtos ou produzo serviços, e preciso de outros produtos e serviços. E qual é o intermédio existente? As empresas e a moeda. Eu recebo em dinheiro pelo que posso oferecer enquanto pago com o mesmo dinheiro pelas coisas que quero. Mas e se fosse possível cortar o intermediário através de trocas diretas de produtos e serviços? Sim, é realmente muito lógico, mas a moda só começou a pegar recentemente.

Quando você é o fornecedor e o consumidor ao mesmo tempo, some todo o processo empresarial que muitas vezes tira todo o gosto da intimidade e experiência com outros seres humanos. O que conseguimos ver nisso tudo é que em uma época onde tudo é tão automatizado, o ser humano finalmente começou a dar valor para as relações humanas. Além disso, com a economia colaborativa, podemos consumir de maneira mais inteligente, já que o pagamento pode ser feito através de um produto ou serviço seu.

A palavra chave para a funcionalidade dessa ideia é “compartilhar”.

Por isso, muitas vezes, a troca de produtos é feita como um aluguel. Eu queria muito uma prancha de surf para esse final de semana e meu vizinho precisa de uma furadeira. É feita então uma troca consciente.

A observação mais importante é que o perfil do relacionamento comercial mudou. A confiança é cada dia mais valorizada no mercado. Sem ela, uma marca não vai para frente – e muito menos uma negociação ou acordo entre colegas. E como ela é alcançada nesse tipo de comércio tão direto? Reputação. Porque ou você conheceu seu colega no boca-a-boca, por indicação de amigo, ou o conheceu por meio de algum aplicativo ou site – e eles geralmente permitem que os clientes deem nota ao prestador de serviço e que o prestador também dê nota ao cliente, para que tanto os vendedores quanto os compradores saibam se podem confiar naquela pessoa baseando-se nas avaliações dela por meio do aplicativo.

E o papel do dinheiro nessa história? Ele continua sendo utilizado. Por mais que as trocas diretas sejam mais eficientes do ponto de vista sustentável, por que não alugar aquela bike do meu amigo que já está quase enferrujando de tanto tempo parada? A ideia principal não é livrar-se do dinheiro, e sim diminuir os intermediários para que a prática comercial seja uma experiência muito mais rica para todos os envolvidos.

E para quem quer se adaptar a esse movimento, aqui vai uma lista de apps e sites que estão bombando e que apresentam possibilidades de um aluguel ou troca de produtos e serviços:

  • DogHero – Hotel para cachorros;
  • Airbnb – Hospedagem;
  • Fleety – Aluguel de variados tipos de carros;
  • Tem açúcar – Rede de compartilhamento de objetos;
  • Enjoei – Moda e acessórios;
  • Bliive – Troca de Tempo. Só vendo para entender.

O Blog Mariando também faz parte desse universo! Tenho certeza que meu blog tem algo para lhe oferecer!

By Maria Carolina Mattos