Carteira de Investimentos. Um ato de amor.

Minha filha completou 15 anos em 2019 e pensei nas coisas lindas que a idade traz e todo seu glamour. Tradicionalmente é um rito de passagem, quando a menina se torna mulher e eu, como mãe, encaro de frente uma nova fase. Então, o que seria um bom presente de 15 anos?

O que deixaria minha filha feliz para comemorar a passagem desse bastão? Uma festa, uma viagem, quem sabe uma jóia?

Enfim, mil coisas vieram à minha mente e meu coração palpitou com a ideia dela receber qualquer um desses presentes, mesmo porque eu não tive nenhum deles nos meus quinze anos e queria saber qual seria a sensação de recebê-los.
No entanto, refleti que não tenho mais quinze anos e meu papel não é sentir meu coração palpitar por presentes que não tive, mas sim de ser mãe.

Ser mãe é diferente de ter filhos. Meu job aqui é criar um ser humano que possa somar à sociedade.

Ser mãe é diferente de ter filhos. Meu job aqui é educar um ser humano que possa somar à sociedade e que seja um multiplicador de bons valores e exemplos. Que tenha senso de protagonismo de vida, gestão emocional, gestão financeira, educação, respeito, senso de comunidade, colaboração, ambição, paixão por tudo que se propor a fazer e que se torne uma mulher que inspire outras mulheres. Para atingir todos esses objetivos, é necessário um propósito, alegria, gratidão, organização, disciplina, planejamento e dizer não à tudo que te desvie desse caminho.

O dinheiro também exerce um papel muito importante na evolução das pessoas: acesso à boa educação, viagens, tecnologia, cultura, tranquilidade emocional para tomar melhores decisões, espaço para criatividade, pensar fora da caixa, sair da vitimização, tomar riscos, etc.

Temos o hábito cultural de romantizar a pobreza, quando na verdade ela não nos traz nenhum benefício na evolução de uma sociedade. Quando falo isso, pode parecer frio, mas confundimos o pobre com a pobreza, porém são coisas completamente diferentes. A quantidade de dinheiro não determina a riqueza de uma pessoa, ela pode gerar milhões, que quando mal empregados, geram ainda mais pobreza ao seu redor.

Riqueza está associada à capacidade de gerenciar recursos para colocar em prática um plano de vida, por isso insisto na ação, na preparação e na educação da minha filha, para que ela toque outras pessoas, alcance seus objetivos, multiplique ideias e seja um agente transformador.

Presente de 15 anos: o que uma mãe pode querer para um filho?

Traduzi tudo isso em um presente: uma carteira de investimentos como um ato de amor.

Desde 2019, minha filha aprendeu a acompanhar o que acontecia na economia, como seu dinheiro rendia, porquê às vezes não rendia como o esperado e, nesses momentos, controlar o emocional fez toda a diferença. Como uma reserva de oportunidade faz diferença em momentos de indecisão (gerenciamento de risco), assim como um objetivo de longo prazo pode dar mais sentido pra vida e tantos outros motivos para começar aos 15 anos, gerenciar o próprio dinheiro e o próprio futuro.

Escolhi a *Magnetis para montar essa carteira de investimentos, não só porque é onde eu trabalho e dedico muito amor, mas porque eu confio. Os valores da Magnetis são meus valores e eu os aplico em todos os aspectos da minha vida.

Hoje, com 16 anos, minha filha dobrou seu patrimônio (literalmente), fez depósitos mensais que são possíveis para qualquer pessoa e já tem um objetivo muito claro com seu dinheiro.

Eu dei à ela, como presente de quinze anos, um senso de possibilidades, o poder de tangibilizar sonhos e o cultivo do amor próprio.

Ela tem as ferramentas, agora ela mesma pode conseguir o que quiser na vida. Este é o melhor presente que você pode dar a um filho. É um ato de amor.

*Magnetis é uma gestora de recursos e uma startup de investimentos (fintech)

 

By Maria Carolina Mattos

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Geração mi mi mi

Estamos em constante mutação, mas não nos damos conta disso porque somos resistentes, seres presos a paradigmas e mentiras contadas à nós desde a infância.

Você é a mesma pessoa de 10 anos atrás? Se for, você tem algum problema sério, me desculpe. Provavelmente nem de 5 anos atrás, mesmo que quisesse. Impossível permanecer o mesmo, mas, uma vez que aceite isso, a sua vida decola e com isso acaba descobrindo coisas que nem imaginava existir. Quem conhece essa sensação sabe do que eu estou falando.

Inventaram uma verdade pra gente que só existiu na vida de quem contou, de como o mundo funciona, de como os empregos deveriam ser, de como os pais são a base de tudo e sempre tem razão. Bullshit!

Pára tudo! Você tem hoje em dia, repertório suficiente para decidir como quer viver. Os modelos que nossos pais viveram já não servem mais pra nós e àqueles pais que insistem nos padrões antigos e julgam seus filhos por serem diferentes são no mínimo egoístas. Além disso, tenho visto também pessoas repetirem vários erros de seus pais, principalmente nos relacionamentos. Você não precisa ser igual, será que já não viu o bastante para poder escolher evoluir?

Sabe o que eu vejo? Um bando de bebês chorões, mamando na teta dos pais e nunca contentes com nada, achando que o mundo lhes deve algo.

Estamos vivendo o “Me me me generation”

A conclusão é que você nunca vai descobrir quem é de verdade se não se permitir ser diferente, assumir responsabilidades, andar com as próprias pernas, insistir em algo, ser persistente, crescer e passar por dificuldades pra descobrir suas próprias forças!

Conheça a ti mesmo, se explore, entenda sua natureza, assuma seu lugar no mundo, sua responsabilidade para com tudo à sua volta, perceba a natureza selvagem das pessoas e desfrute disso. Tudo tem seu tempo de colheita, não existe a necessidade de ser imediatista, só não espero sentado. Faça algo com sua vida.

By Maria Carolina Mattos

Escola americana substitui punição por meditação

O castigo realmente funciona? O que você acha? De onde veio a ideia de que punição é a chave do aprendizado? Isso está enraizado na gente, não tem jeito, fomos condicionados a reagir dessa maneira, punindo quem erra.

Uma escola infantil de Baltimore, nos Estados Unidos pensou diferente: resolveu substituir a punição por sessões de meditação. Este tipo de correção gera acolhimento do outro, consciência do erro, concentração e tranquilidade. isso não é incrível? A proposta é fazer a criança pensar, mas não no sentido punitivo ou moralista, mas sim em relação à reflexão interior.

​O projeto, implantado pela escola Robert Coleman em parceria com a organização sem fins lucrativos “Holistic Life Foundation”, recebeu o nome de “Mindful Moment Room”.

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O melhor disso tudo é que a criança gosta, fica em silêncio e de fato reflete sobre as consequências das ações. É linda essa maneira de mudar comportamentos. Se pensarmos, usuários de drogas viciam porque precisam se sentir pertencentes a algo e como não sentem, procuram fugir da realidade usando drogas. É o que acontece na metodologia convencional, ao invés de nos aproximarmos da criança, nós a excluímos do meio como forma de punição e esse é o maior erro que podemos cometer na crianção dos nosso filhos.

​Hoje em dia até empresas estão aderindo à meditação e mindfulness, recentemente, a meditação com atenção plena tem sido alvo de diversos estudos científicos que apontam para resultados interessantes, como expansão da concentração, incremento da memória e melhora das capacidades emocionais para lidar com situações de stress e trauma.

O programa da Holistic Life Foundation e a escola Robert Coleman ajudou a resolver conflitos, claro que cada escola deve ser avaliada, mas é inegável que este pode ser um dos caminhos mais virtuosos para um mundo diferente.

Créditos: Reprodução: Holistic Life Foundation

By Maria Carolina Mattos