Quando uma área pede roupa nova

Você já trabalhou numa área de difícil visibilidade e compreensão, mesmo sendo importante? Isso já atrapalhou nas decisões estratégicas da empresa? Você já teve ideias para mudar isso, mas nunca teve oportunidade e nem voz para colocar em prática?

Na Magnetis temos voz e todas as nossas ideias são ouvidas!

Vou contar do começo……

Eu trabalho na área de operações de investimentos na Magnetis e muitos funcionários tinham dificuldade de entender o que a gente fazia na prática. Nós ficávamos muito frustrados com isso, além das consequências que isso gerava nas tomadas de decisões estratégicas.

Ao indagar sobre essas questões, ficou claro que nem mesmo os integrantes da área conseguiam sintetizar seus papéis. À partir daí, percebemos que éramos nós que precisávamos mudar e melhorar a comunicação.

Para resolver esse problema, entendemos a necessidade de ter uma identidade e um propósito, além de ter muito claro na nossa mente a importância das pontes de dados que formamos dentro da Magnetis e não menos importante, ser possível explicar para cada “magnético” a nossa atuação.

Embora a área fosse apresentada em Onboarding e em diversas reuniões, não havia um appeal ou um senso de importância para que as pessoas se sentissem curiosas ou “seduzidas” em saber mais sobre nosso escopo.

Tive a seguinte ideia para mudar isso…

O click veio da seguinte pergunta: “Como explicar o que fazemos para nossa família?” “Como descrever o que fazemos de forma interessante?

Quanto mais identidade e objetividade, melhor o engajamento de toda empresa com a nossa área.

Fizemos as seguintes perguntas:

  • Quem somos hoje?
  • O que queremos para o futuro?
  • Como queremos ser reconhecidos?
Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem
Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem
Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Esse cloud de palavras nos deu insumos para termos clareza dos nossos papéis e chegamos a esse consenso….

“Fazemos todas as operações de investimentos da Magnetis em seus diferentes segmentos, além das automações e inovações dos sistemas gerenciais junto ao time de Engenharia e Produto para que o business se torne cada vez mais escalável. Basicamente, somos resolvedores de problemas”

Parece simples né? Mas temos tantas atividades e responsabilidades no dia a dia, que chegar à esse consenso de forma tão simples….. foi complicado….

Baseado em todos esses elementos, componentes de futuro, de sentimento, de propósito e clareza, identificamos um novo nome para a área:

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Somos uma fintech, então o appeal tecnológico está no nosso DNA.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Além disso, a criação de um manifesto claro e emocionante fez toda a diferença…

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Como tudo isso conversa com a missão da Magnetis?

A Magnetis é uma gestora de investimentos digital.

A Magnetis é uma gestora de investimentos digital e independente. Somos seu guia financeiro: entendemos sua realidade para gerir sua carteira de investimentos e te guiar rumo aos seus objetivos.

Desde 2015 ajudamos as pessoas investir no que importa. Fomos a primeira fintech brasileira de gestão de investimentos.

A Magnetis acredita que você não precisa virar especialista para investir bem o seu dinheiro. Com o suporte da nossa tecnologia e da nossa equipe é fácil dar o primeiro passo e seguir rumo aos seus objetivos e conquistas.

Agora, quais resultados surgiram disso?

Muitos…

  1. Primeiro que o nome é chiclete e agora todo mundo lembra da gente.
  2. Como também somos uma empresa de tecnologia, qualquer referência tecnológica e nerd tem mais atenção.
  3. À partir do momento que ficamos mais expostos, houve maior interesse das demais áreas em entender nossa proposta de valor para o business.
  4. Com isso, passamos a ser mais requisitados em reuniões, nas tomadas de decisões e na prevenção de riscos operacionais da empresa.

Just beat it!

Lembrem-se de que uma crise traz sempre, repito… sempre….. uma oportunidade.

Nos aperfeiçoamos, corrigimos rota e criamos uma casca de experiência que nos torna ainda melhores. Em termos de sociedade a mesma coisa, ela se renova, muda conceitos e melhora as pessoas, até mesmo as que sofrem perdas materiais.

Vejam a crise de 2008, eu trabalhava no Credit Suisse na época e via diariamente pessoas sendo demitidas, foi muito doloroso, vi pessoas no geral perdendo muita coisa, no entanto, muitas dessas pessoas que antes desperdiçavam comida na mesa, tinhas 3 carros na garagem, hipotecas, cartão de crédito sem limites, compravam roupas sem necessidade, compravam, compravam e compravam….. depois passaram a rever esse conceitos.

Chegou então a economia colaborativa, Uber, Airbnb, Coworking, Instagram, Spotify, Netflix, ifood … por aí vai…….

Hoje ninguém mais consegue consumir como antes, criamos uma responsabilidade intrínseca, além de soluções criativas, online e rentáveis. Alguns postos de emprego foram extintos, porém outros inúmeros foram criados. Melhor regulação do mercado financeiro, maior curiosidade e cuidado das pessoas em cuidar do dinheiro (tem muito pra melhorar, eu sei!).

Estamos sem sombra de dúvidas caminhando para um mundo melhor! A relação com o trabalho mudou, hoje trabalhamos com muito mais propósito (grande parte, pelo menos), antes era apenas para sobreviver e comprar!

Depois da crise, muitas mulheres ingressaram no mercado de trabalho para ajudar no sustendo das famílias. Vejam a oportunidade para nós! O empreendedorismo cresceu!

Curiosidades: Vocês sabiam que, quem é da década de 80 pra trás, teve que aprender seu ofício duas vezes? Da maneira analógica e digital. Quem nasceu na era digital e das startups não imagina como deve ser isso. O ponto é: a gente aprende e se adapta!

Pra comemorar o futuro, uma mensagem do Michael Jackson: “Beat it!”

“Just beat it, beat it, beat it, beat it

No one wants to be defeated

Showin’ how funky and strong is your fight

It doesn’t matter who’s wrong or right

Just beat it, beat it

Beat it, beat it, beat it”

homeoffice

O que ninguém nos contou sobre o home office

No meu trabalho, sempre adotamos a cultura remota, o que nos proporcionava a liberdade de passar alguns dias da semana no escritório e outros trabalhando em casa. Essa flexibilidade sempre trouxe conforto e bem-estar.

Quando o lockdown foi implementado, adaptar-se à nova rotina em casa foi relativamente fácil, e por um bom tempo, sentimos um grande alívio, uma sensação de proteção e privilégio.

No entanto, o perigo foi se instalando silenciosamente, sem que percebêssemos. Não notamos mais quantas horas por dia estávamos trabalhando, se nossas configurações de trabalho eram ergonômicas o suficiente para nossa anatomia, ou quantas horas passávamos em frente ao computador.

Outro grande desafio que surgiu foi a comunicação. Em tempos de celulares, abreviações, emojis e relações superficiais, tornou-se mais difícil transmitir mensagens por escrito. Muitas vezes, as pessoas não sabem interpretar textos, praticam leitura dinâmica e, consequentemente, é crucial estar em constantes chamadas ou envolvido em intermináveis threads de conversa para conseguir expressar ou fazer com que os outros entendam a mensagem passada.

Além disso, essa constante conexão com o trabalho pode gerar ansiedade e estresse, afetando negativamente nossa saúde mental. É crucial estabelecer limites claros entre o trabalho e o lazer, definindo horários fixos e criando espaços físicos destinados exclusivamente às atividades profissionais.

Antes, tínhamos o tempo de deslocamento como um momento para fazer o download da vida cotidiana do trabalho. Sim, o trânsito era ruim, mas era uma forma de desconectar. Eu costumava sair para o happy hour, encontrar pessoas e ter conversas reais, fora do ambiente virtual.

Durante a pandemia, trabalhei como nunca antes. Dediquei-me intensamente, entreguei muito, mergulhei de corpo e alma. Em parte, porque não havia muitas outras coisas para fazer e também por gratidão por estar segura em um período tão difícil para o mundo, quando muitas pessoas perderam seus empregos.

No entanto, depois que tudo passou, a conta chegou. Desenvolvi fobia de multidões, preguiça de sair de casa, ansiedade extrema, gastrite crônica e tendinites em várias partes do corpo. Minha vitalidade diminuiu. Antes, frequentava a academia regularmente, mas agora é mais difícil para mim sair de casa e retomar uma rotina que sempre fez parte da minha vida. Estou reaprendendo quase tudo.

Eu sempre pensei que faria mil coisas durante a pandemia: ler 100 livros, talvez até escrever um, fazer uma série de cursos. Mas essa foi a grande mentira do home office que ninguém nos contou. A pressão absurda para produzir foi o golpe certeiro em todos os Burnouts da vida!

Os pontos positivos dessa experiência foram, sem dúvida, o próprio home office, quando utilizado de maneira equilibrada, e o valor que passamos a atribuir às relações reais. Conversas difíceis, olho no olho, risadas, café, brainstormings não planejados, a leitura corporal, vestir roupas bonitas, movimentar o corpo e a saudade de casa.

É fundamental que as empresas estejam cientes dessas questões e busquem maneiras de apoiar seus colaboradores durante esse período de transição. Oferecer programas de bem-estar mental, promover a interação social entre os funcionários e incentivar a busca por atividades criativas são algumas iniciativas que podem ser adotadas.

Gostaria de saber a opinião de vocês sobre esse assunto. Como vocês têm lidado com a ansiedade no home office? Compartilhem suas experiências nos comentários!