Just beat it!

Lembrem-se de que uma crise traz sempre, repito… sempre….. uma oportunidade.

Nos aperfeiçoamos, corrigimos rota e criamos uma casca de experiência que nos torna ainda melhores. Em termos de sociedade a mesma coisa, ela se renova, muda conceitos e melhora as pessoas, até mesmo as que sofrem perdas materiais.

Vejam a crise de 2008, eu trabalhava no Credit Suisse na época e via diariamente pessoas sendo demitidas, foi muito doloroso, vi pessoas no geral perdendo muita coisa, no entanto, muitas dessas pessoas que antes desperdiçavam comida na mesa, tinhas 3 carros na garagem, hipotecas, cartão de crédito sem limites, compravam roupas sem necessidade, compravam, compravam e compravam….. depois passaram a rever esse conceitos.

Chegou então a economia colaborativa, Uber, Airbnb, Coworking, Instagram, Spotify, Netflix, ifood … por aí vai…….

Hoje ninguém mais consegue consumir como antes, criamos uma responsabilidade intrínseca, além de soluções criativas, online e rentáveis. Alguns postos de emprego foram extintos, porém outros inúmeros foram criados. Melhor regulação do mercado financeiro, maior curiosidade e cuidado das pessoas em cuidar do dinheiro (tem muito pra melhorar, eu sei!).

Estamos sem sombra de dúvidas caminhando para um mundo melhor! A relação com o trabalho mudou, hoje trabalhamos com muito mais propósito (grande parte, pelo menos), antes era apenas para sobreviver e comprar!

Depois da crise, muitas mulheres ingressaram no mercado de trabalho para ajudar no sustendo das famílias. Vejam a oportunidade para nós! O empreendedorismo cresceu!

Curiosidades: Vocês sabiam que, quem é da década de 80 pra trás, teve que aprender seu ofício duas vezes? Da maneira analógica e digital. Quem nasceu na era digital e das startups não imagina como deve ser isso. O ponto é: a gente aprende e se adapta!

Pra comemorar o futuro, uma mensagem do Michael Jackson: “Beat it!”

“Just beat it, beat it, beat it, beat it

No one wants to be defeated

Showin’ how funky and strong is your fight

It doesn’t matter who’s wrong or right

Just beat it, beat it

Beat it, beat it, beat it”

10 filmes que todo empreendedor deveria assistir

Selecionei 10 filmes interessantes que eu amo e que passam mensagens relevantes para todo profissional e/ou empreendedor.

Vamos à lista:

O Diabo Veste Prada (2006)

Andy não é o tipo de profissional que tem o sonho de trabalhar para uma das maiores revistas de moda do mundo. Afinal de contas, ela não se interessa por esse universo, não arruma o cabelo e não gosta de maquiagem. No entanto, para ter um pleno desenvolvimento profissional, ela se atentou aos detalhes e teve que se adaptar ao meio que estava vivendo. Quando muda sua maneira de vestir, portanto, ela “vira a chave” e passa a ser uma profissional que se comporta como alguém que trabalha para um grande veículo de moda. Isso fez com que seu trabalho fosse notado e, depois de muitos esforços, ela finalmente foi reconhecida pela chefe e por colegas de equipe. Andy sabia da importância de se vestir e como isso pode fazer a diferença.

O Homem que Mudou o Jogo (2011)

O personagem Billy Beane, interpretado por Brad Pitt, tem o desafio de tirar um time de beisebol do buraco e vai usar a estatística para selecionar os melhores jogadores. Bootstrapping é algo que muitos proprietários de pequenas empresas estão acostumados a fazer. Este filme mostra como uma abordagem inovadora quando você tem pouco ou nenhum dinheiro pode ajudar a vencer a competição.

Amor sem Escalas (2009)

O filme conta a história de Ryan, um homem que tem a função de demitir pessoas, e por isso se torna uma pessoa insensível à angústia alheia — ele adora o que faz. Porém, a vida de Ryan começa a se complicar quando vê seu emprego ameaçado por um sistema que faz demissões por videoconferência. A falta de sensibilidade com a necessidade dos outros e a substituição de um emprego por um sistema automático são situações que podem acontecer em qualquer empresa, o que torna este filme uma boa pedida para quem não quer cair em armadilhas.

À Procura da Felicidade (2006)

Este filme já se tornou um clássico quando o tema é inspiração. O roteiro traz Will Smith como um homem em busca da carreira que acredita e do sustento da família. Este filme mostra como um homem superou obstáculos e trabalhou de forma mais inteligente e determinada do que a concorrência. Ele nunca perdeu de vista o objetivo final e fez tudo o que podia para realizar seus sonhos.

O Céu de Outubro (1999)

Um grupo de amigos decide aprender a construir foguetes, mas quase ninguém acredita que eles são capazes de ter sucesso. É uma história inspiradora sobre como alterar o seu caminho na vida para perseguir seus sonhos. Algo que muitos empresários sabem muito bem.

Rocky (1976)

No papel de Rocky Balboa, Sylvester Stallone tem a chance de disputar um campeonato de luta. A maioria dos pequenos negócios são como Rocky quando colocados junto aos grandes concorrentes. No entanto, ambos podem ser competitivos e ter sucesso no mercado de hoje

O Jogo da Imitação (2015)

O filme conta a história do matemático Alan Turing, que fez parte da equipe formada pelo governo britânico para quebrar um código usado pelos alemães na Segunda Guerra. Apesar de sua dificuldade em trabalhar em grupo, o matemático logo começa a liderar a equipe que busca construir uma máquina capaz de decifrar o código. Para empreendedores, o filme traz a importante mensagem de que é necessário acreditar na sua ideia, mesmo com as dificuldades que aparecem pelo caminho. Também é uma ótima inspiração sobre a importância de se trabalhar em equipe.

Coco Antes de Chanel (2008)

O filme conta a história de Coco Chanel, a famosa estilista que revolucionou o mundo da moda ao ousar se vestir com roupas masculinas quando todas as mulheres usavam os desconfortáveis espartilhos e outros adereços exagerados. Mas, como não poderia deixar de ser, o início da carreira de Coco não foi fácil. Ela precisou vencer diversos obstáculos – da pobreza extrema aos costumes de sua época – para conseguir o que queria. Para empreendedores – em especial às mulheres – é um ótimo filme sobre perseverança e coragem.

O Homem que Mudou o Jogo (2011)

O filme conta a história do gerente de um time de baseball que tenta montar um time competitivo mesmo com uma situação financeira desfavorável. Para conseguir maior rendimento, o protagonista desenvolve uma complicada análise estatística de seus jogadores, tornando possível fazer mais com menos. Como toda empresa precisa estar atenta à economia de recursos, essa é uma história que pode inspirá-lo a buscar alternativas pouco evidentes para chegar ao sucesso sem gastar demais.

O Dia Antes do Fim (2011)

Também baseado em fatos reais, o filme fala sobre a crise econômica de 2008 vista de dentro do universo dos bancos de investimento americanos. A história mostra com algumas decisões erradas e falta de transparência no mundo corporativo podem levar ao fracasso. Por isso, o filme traz à tona uma questão fundamental para qualquer empresa: a postura ética.

 

By Maria Mattos

Fonte: Exame e blog fortestecnologia

User Experience e o poder do hábito

Hoje em dia, abrir um negócio já é um sonho possível que muitas pessoas estão realizando, mas com a facilidade também vieram as demandas. Se você não pensar fora da caixa e procurar entender de fato seu público, cairá na estatística das portas fechadas.

Com o advento das Startups, vivemos numa era de opções e serviços diversos que há 10 anos atrás nem sequer existiam. Agora transbordam. De certa forma, isso nos deixou mais refinados à certas estruturas de escolhas e facilmente migramos de um produto para outro.

Quase todos os produtos que queremos na vida já existe, o que faria então um usuário escolher o seu?

Temos tantas opções disponíveis, que a forma como escolhemos o que consumimos virou ciência. Cientistas começaram a estudar os modelos de pensamento, sobre como realizamos as tarefas de maneira cognitiva e o que nos motiva a tomar certas decisões. Passamos a entender como as pessoas se comportam enquanto utilizam ferramentas complexas, submetidas a diferentes ambientes. Estruturas, hierarquias e fluxos lógicos resolviam parte do problema, mas não todo. O que faltava então? Faltava o contato com a parte do nosso cérebro ligado às emoções. Escolhemos com o coração, embora utilizemos a razão para testar os produtos, por isso fluxos lógicos funcionam por um tempo, mas não fidelizam.

Hoje em dia existe o que chamamos de UX (user experience) ou experiência do usuário e o que conseguimos entender à partir dessa ciência é que:

“Empresas não vendem só um produto, empresas vendem uma melhor versão das pessoas comprando este produto.”

Entregar a melhor experiência de navegação (seja num site ou numa prateleira) e de decisão de compra, cria um elo entre consumidor e produto. Se houver a continuidade dessa experiência em relação à um determinado produto, podemos dizer que criamos um hábito para esse consumidor.

Hábito é a mais poderosa força que faz as pessoas escolherem seu produto dentre tantos. Não se enganem de achar que o seu produto é o melhor, provavelmente não é, e mesmo que seja, não é isso que faz as pessoas escolherem o seu.

O usuário precisa se sentir importante, conectado e inteligente perante a escolha que fez. Veja esse fluxo:

Você usa um app para resolver algum problema, seja uma compra ou um serviço. Esse app é fácil, intuitivo (fluxo lógico), responde visualmente às camadas de soluções e você consegue ver suas necessidades atendidas de maneira rápida e simples, o que torna tudo mais eficiente. Logo você se sente conectado à tecnologia e pertencente ao mundo tecnológico atual. Você transcende os hábitos dos seus pais e liga isso à evolução da espécie (cérebro reptiliano), além disso, consegue quebrar a barreira cognitiva para a utilização de uma nova ferramenta. Com todas essas sensações (inconscientes) você indica o app para outras pessoas e mostra o benefício da ferramenta, logo você vira referência em ferramentas tecnológicas. Agora você tem duas coisas poderosas nas mãos: uma reputação a zelar e o poder de ajudar outras pessoas com as soluções que você descobriu. O gatilho disso é tão mágico que se torna um hábito e o hábito traz repetições, logo fidelização.

São detalhes como esses que fazem a diferença, é necessário pensar no consumidor com empatia para que o produto tenha relevância nesse mar de opções que nos deparamos todos os dias.

By Maria Mattos